A neuropatia ulnar, também chamada de síndrome do túnel cubital ou paralisia do nervo ulnar, é uma condição que ocorre quando o nervo ulnar, localizado no braço, sofre compressão ou dano, podendo afetar o funcionamento dos membros superiores.
Essa condição é geralmente provocada por movimentos repetitivos, como os realizados por atletas de tênis, golfistas, músicos e até pessoas que passam muitas horas utilizando o computador. Traumas diretos, como fraturas ou deslocamentos no cotovelo, também podem ser causas. Além disso, doenças como diabetes, problemas vasculares, insuficiência renal e algumas condições raras, como o mal de Hansen e o mieloma múltiplo, também podem contribuir para o desenvolvimento da neuropatia ulnar.
Os sintomas mais comuns incluem dormência, formigamento e fraqueza nos dedos anelar e mindinho, sensação de choque na palma da mão, dificuldade em segurar objetos, assim como a mão ficando com uma aparência semelhante a uma garra. A pessoa pode ter dificuldade em mover os dedos e, em casos mais avançados, até notar a perda de massa muscular na mão. Os sintomas tendem a piorar com movimentos que envolvem dobrar o cotovelo e pode haver aumento da sensibilidade ao frio ou até tensão na articulação do cotovelo.
Se você perceber algum desses sinais, é importante procurar profissionais especializados no diagnóstico e tratamento dessa condição. O diagnóstico é feito a partir de exames físicos e, dependendo do caso, exames complementares como eletroneuromiografia ou ressonância magnética. O tratamento da neuropatia ulnar é eficaz na maioria das vezes, envolvendo fisioterapia, uso de talas e, nos casos mais graves, cirurgia. A fisioterapia é fundamental para recuperar a força e a mobilidade, enquanto as talas podem ajudar a manter a posição correta do braço, especialmente enquanto você dorme. Caso as opções não cirúrgicas não tragam alívio, a cirurgia pode ser indicada para aliviar a pressão sobre o nervo. O tratamento será sempre adaptado à gravidade de cada caso.
